Dom Roque Paloschi, presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e arcebispo de Porto Velho (RO), vem sofrendo ataques em represália a suas denúncias de violações de direitos de povos indígenas
Os últimos cervos-do-pantanal no Rio Grande do Sul vivem isolados em duas reservas ambientais na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os animais mudaram hábitos tentando driblar as ameaças e podem até ter reduzido de tamanho pelo isolamento histórico.
Conservacionistas dizem que investir no ecoturismo baseado em primatas, usando como referência o modelo já estabelecido de observação de aves e aproveitando a infraestrutura agroindustrial existente, poderia oferecer uma solução de conservação eficaz.
O Brasil tem registrado mais de 2 mil colisões entre animais e aeronaves por ano; os números, porém, são subnotificados e não especificam todas as espécies atingidas. Quero-queros (Vanellus chilensis), carcarás (Caracara plancus) e urubus (família Cathartidae) são as espécies mais afetadas.
Nova pesquisa brasileira mostra que os insetos terrestres estão diminuindo tanto em abundância quanto em diversidade; populações de insetos aquáticos permanecem estáveis.
Projeto de Lei de Iniciativa Popular, que objetiva a destinação de florestas públicas na Amazônia Legal, precisa coletar um milhão e meio de assinaturas para entrada no Congresso Nacional.
Estudo inédito analisa a biodiversidade presente em mais de 16 mil minutos de sons gravados na Floresta Nacional de Carajás, área protegida no sudeste do Pará. Cerca de 230 espécies de aves já foram reconhecidas em 7 mil minutos de gravação.
Expedição do Projeto Mantis ao Delta do Amazonas registra a fauna que se revela quando a noite cai sobre a maior floresta do mundo. Os pesquisadores focaram nos insetos e outros animais de pequeno porte, com destaque para espécies de louva-a-deus ainda não descritas pela ciência.
Dez anos após o assassinato dos líderes comunitários Zé Claudio e Maria, a advogada Claudelice dos Santos formalizou a criação de um instituto que leva o nome do irmão e da cunhada, onde apoia famílias ameaçadas pelo ativismo socioambiental na Amazônia.
Há 15 anos, o Projeto Quatis monitora as populações de quatis no Parque Municipal das Mangabeiras, em Belo Horizonte. Interações com visitantes, moradores no entorno e animais domésticos contribuem não só para a alta densidade populacional dos quatis como também para o intercâmbio de doenças entre animais silvestres, animais domésticos e humanos.
Neidinha, Almir e Txai Suruí estão à frente da luta contra o avanço do desmatamento em duas das Terras Indígenas mais ameaçadas de Rondônia: a Sete de Setembro e a Uru-Eu-Wau-Wau. Apontado como uma das novas fronteiras do desmatamento na Amazônia, Rondônia tem sido alvo do crescimento de atividades ilegais como grilagem, garimpo e roubo de madeira dentro de territórios indígenas demarcados.
Pescadores artesanais e industriais relatam incremento no volume e variedade de espécies na Lagoa do Patos e na costa do Rio Grande do Sul. Fartura coincide com o período posterior à aprovação de uma lei que veta a pesca de arrasto motorizada na costa gaúcha, sancionada em 2018.
Os impactos da operação das ferrovias brasileiras sobre a fauna silvestre são pouco conhecidos por pesquisadores, operadores do sistema e pelo próprio governo. Nas regiões cortadas pelos 30 mil quilômetros de trilhos instalados no país, os atropelamentos são o problema que mais chama a atenção.
Coordenadora do Comitê Chico Mendes, criado em homenagem a seu pai, a ativista ambiental Ângela Mendes conta de que maneira tem preservado a memória do líder seringueiro e dado continuidade ao seu legado.
Em 12 de setembro de 2021, o francês Victor Rault zarpou de Plymouth, na Inglaterra, a bordo do navio Captain Darwin. O objetivo: percorrer a mesma rota do naturalista inglês e avaliar como estão hoje as espécies que ele descreveu no século 19.
A arara-azul, o maior psitacídeo do mundo, está prestes a voltar à lista de espécies ameaçadas do Brasil, menos de uma década depois que intensos esforços de conservação a tiraram da lista. Especialistas em conservação atribuem a queda na população dessas aves à perda de habitat devido aos incêndios no Pantanal e ao desmatamento contínuo na Amazônia e no Cerrado.
Estudo mapeia as áreas de maior risco para primatas no mundo de acordo com o impacto exercido por estruturas como estradas, ferrovias, linhas de transmissão de energia e oleodutos. Brasil, Tailândia, Indonésia e China estão no topo da lista.
Novo documentário denuncia a expansão da monocultura da soja, a mineração em territórios indígenas e a contaminação das águas pelo garimpo e pela atividade petroleira na Floresta Amazônica.
Segundo novo estudo, conservar 3,5 milhões de km2 da floresta, área necessária para preservar suas funções ecológicas, custaria de 1,7 a 2,8 bilhões de dólares anuais. Em contrapartida, a União Europeia gasta cerca de 5,3 bilhões de dólares por ano para manter apenas 1 milhão de hectares, soma total de suas áreas protegidas.
Novo estudo confirmou que a Amazônia Ocidental foi inundada pelas águas do Atlântico há menos tempo do que se pensava. O fenômeno contribuiu para a riqueza da biodiversidade da região, incluindo os golfinhos de água doce.