Um tiro no pé com impactos ambientais irreversíveis. É assim que ambientalistas e pesquisadores descrevem a proposta de construção de uma hidrovia no Rio Paraguai, principal formador do Pantanal. O…
Do tucunaré que migrou dos rios da Amazônia para as regiões Sul e Sudeste, levado pela pesca esportiva, às controversas produções em larga escala de tilápia para a alimentação humana…
Enquanto você está lendo este texto, um veleiro refaz o trajeto do naturalista inglês Charles Darwin no século 19 — a mesma viagem que inspirou sua teoria da seleção natural…
A maioria das 701 espécies de mamíferos que vivem no Brasil presta serviços que de algum modo beneficiam a humanidade, entre elas a dispersão de sementes e o consequente crescimento…
Nova pesquisa mostra que a crescente população de javalis representa uma ameaça maior do que se pensava às áreas protegidas e aos hotspots de biodiversidade, entre eles a Mata Atlântica.
Estudo inédito analisou 420 mil registros de ocorrência de 3.060 espécies de plantas da Caatinga e concluiu que 99% das comunidades vegetais devem perder espécies até 2060.
Pesquisadores implantaram os primeiros dispositivos subcutâneos de monitoramento de frequência cardíaca em lobos-guará brasileiros, os maiores canídeos da América Latina; o intuito é mapear os níveis de estresse causados por uma paisagem dominadoapela ocupação humana.
No MS, tatus-canastra foram vistos destruindo colmeias de abelhas em busca de larvas, causando perdas econômicas aos apicultores e consequentes mortes por retaliação. Uma ONG promove a coexistência entre apicultores e tatus-canastra certificando os apicultores que vendem um mel “amigo” dos tatus.
Estima-se que vivam apenas 250 onças-pintadas e 2.500 onças-pardas em toda a Caatinga, a maior parte na região do Boqueirão da Onça, no norte da Bahia, o maior contínuo preservado de vegetação do semiárido. Nessa mesma região há quatro complexos eólicos em funcionamento, um deles com 500 torres.
Em entrevista à Mongabay, Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, fala sobre a Medida Provisória 1150, que tramita no Congresso Nacional. A MP prevê alterações na Lei da Mata Atlântica, a única a proteger um bioma brasileiro; uma delas é a permissão para desmatar florestas primárias e florestas em estágio avançado e médio de regeneração.
A Serra das Almas se estende por 6.285 hectares e é a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do Ceará; em 20 anos, roças e pastagens foram substituídas por uma vegetação exuberante, que logo atraiu de volta a fauna da região.
A primeira reintrodução de um macho de onça-pintada na Amazônia deve acontecer em 2024; será mais um numa lista de felinos que têm voltado à natureza graças ao trabalho pioneiro da associação Onçafari. Na Amazônia, porém, os desafios são maiores, como a presença da floresta fechada, que torna mais difícil o monitoramento; a equipe espera fazer da região um laboratório para a reintrodução em biomas ainda mais complicados, como a Mata Atlântica.
No estado do Rio de Janeiro, a ONG Saving Nature trabalha para criar corredores de vida silvestre que reconectem trechos fragmentados da Mata Atlântica e ajudam a expandir a população de espécies ameaçadas, como o mico-leão-dourado.
O que pode acontecer com as cerca de 300 espécies de mamíferos que vivem na Amazônia se o desmatamento e o aquecimento global levarem à savanização da floresta? Para responder à pergunta, pesquisadores analisaram imagens de 400 armadilhas fotográficas em quatro enclaves naturais de Cerrado no sul da Amazônia.
Uma nova iniciativa para estudar o tatu-bola-da-caatinga (Tolypeutes tricinctus) teve início na região da Chapada Diamantina, na Bahia, com o objetivo de estimar as tendências populacionais da espécie por meio do monitoramento de longo prazo e da ciência cidadã.
Uma confluência de atividades humanas no Brasil e no mundo, incluindo desmatamento e mudanças climáticas, está aquecendo essa paisagem, ameaçando todo o ecossistema com secas, incêndios florestais e perda de habitat. Um plano de hidrovia no Rio Paraguai pode ser uma sentença de morte para a manutenção do equilíbrio do ecossistema pantaneiro.
O comércio legal e ilegal de animais selvagens continua crescendo em paralelo ao aumento dos investimentos chineses na região amazônica, refletindo uma tendência similar ao tráfico chinês que devastou elefantes, rinocerontes e pangolins na África.
Os últimos cervos-do-pantanal no Rio Grande do Sul vivem isolados em duas reservas ambientais na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os animais mudaram hábitos tentando driblar as ameaças e podem até ter reduzido de tamanho pelo isolamento histórico.
Conservacionistas dizem que investir no ecoturismo baseado em primatas, usando como referência o modelo já estabelecido de observação de aves e aproveitando a infraestrutura agroindustrial existente, poderia oferecer uma solução de conservação eficaz.
O Brasil tem registrado mais de 2 mil colisões entre animais e aeronaves por ano; os números, porém, são subnotificados e não especificam todas as espécies atingidas. Quero-queros (Vanellus chilensis), carcarás (Caracara plancus) e urubus (família Cathartidae) são as espécies mais afetadas.