Como animais silvestres fazem para continuar caçando e se reproduzindo em áreas tomadas por casas, estradas, animais domésticos e plantações? Cada vez mais, os cientistas apontam que a única saída…
Mesmo se tudo correr bem e as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris forem cumpridas, as temperaturas médias devem aumentar 2,7 °C no norte da América do Sul até 2060,…
Assistindo horas de filmagem registradas por uma armadilha fotográfica montada no Parque Estadual do Espinilho, no sudoeste do Rio Grande do Sul, em agosto de 2023, Fábio Mazim e sua…
Um tiro no pé com impactos ambientais irreversíveis. É assim que ambientalistas e pesquisadores descrevem a proposta de construção de uma hidrovia no Rio Paraguai, principal formador do Pantanal. O…
Do tucunaré que migrou dos rios da Amazônia para as regiões Sul e Sudeste, levado pela pesca esportiva, às controversas produções em larga escala de tilápia para a alimentação humana…
Enquanto você está lendo este texto, um veleiro refaz o trajeto do naturalista inglês Charles Darwin no século 19 — a mesma viagem que inspirou sua teoria da seleção natural…
A maioria das 701 espécies de mamíferos que vivem no Brasil presta serviços que de algum modo beneficiam a humanidade, entre elas a dispersão de sementes e o consequente crescimento…
Nova pesquisa mostra que a crescente população de javalis representa uma ameaça maior do que se pensava às áreas protegidas e aos hotspots de biodiversidade, entre eles a Mata Atlântica.
Estudo inédito analisou 420 mil registros de ocorrência de 3.060 espécies de plantas da Caatinga e concluiu que 99% das comunidades vegetais devem perder espécies até 2060.
Pesquisadores implantaram os primeiros dispositivos subcutâneos de monitoramento de frequência cardíaca em lobos-guará brasileiros, os maiores canídeos da América Latina; o intuito é mapear os níveis de estresse causados por uma paisagem dominadoapela ocupação humana.
No MS, tatus-canastra foram vistos destruindo colmeias de abelhas em busca de larvas, causando perdas econômicas aos apicultores e consequentes mortes por retaliação. Uma ONG promove a coexistência entre apicultores e tatus-canastra certificando os apicultores que vendem um mel “amigo” dos tatus.
Estima-se que vivam apenas 250 onças-pintadas e 2.500 onças-pardas em toda a Caatinga, a maior parte na região do Boqueirão da Onça, no norte da Bahia, o maior contínuo preservado de vegetação do semiárido. Nessa mesma região há quatro complexos eólicos em funcionamento, um deles com 500 torres.
Em entrevista à Mongabay, Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, fala sobre a Medida Provisória 1150, que tramita no Congresso Nacional. A MP prevê alterações na Lei da Mata Atlântica, a única a proteger um bioma brasileiro; uma delas é a permissão para desmatar florestas primárias e florestas em estágio avançado e médio de regeneração.
A Serra das Almas se estende por 6.285 hectares e é a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do Ceará; em 20 anos, roças e pastagens foram substituídas por uma vegetação exuberante, que logo atraiu de volta a fauna da região.
A primeira reintrodução de um macho de onça-pintada na Amazônia deve acontecer em 2024; será mais um numa lista de felinos que têm voltado à natureza graças ao trabalho pioneiro da associação Onçafari. Na Amazônia, porém, os desafios são maiores, como a presença da floresta fechada, que torna mais difícil o monitoramento; a equipe espera fazer da região um laboratório para a reintrodução em biomas ainda mais complicados, como a Mata Atlântica.
No estado do Rio de Janeiro, a ONG Saving Nature trabalha para criar corredores de vida silvestre que reconectem trechos fragmentados da Mata Atlântica e ajudam a expandir a população de espécies ameaçadas, como o mico-leão-dourado.
O que pode acontecer com as cerca de 300 espécies de mamíferos que vivem na Amazônia se o desmatamento e o aquecimento global levarem à savanização da floresta? Para responder à pergunta, pesquisadores analisaram imagens de 400 armadilhas fotográficas em quatro enclaves naturais de Cerrado no sul da Amazônia.
Uma nova iniciativa para estudar o tatu-bola-da-caatinga (Tolypeutes tricinctus) teve início na região da Chapada Diamantina, na Bahia, com o objetivo de estimar as tendências populacionais da espécie por meio do monitoramento de longo prazo e da ciência cidadã.
Uma confluência de atividades humanas no Brasil e no mundo, incluindo desmatamento e mudanças climáticas, está aquecendo essa paisagem, ameaçando todo o ecossistema com secas, incêndios florestais e perda de habitat. Um plano de hidrovia no Rio Paraguai pode ser uma sentença de morte para a manutenção do equilíbrio do ecossistema pantaneiro.
O comércio legal e ilegal de animais selvagens continua crescendo em paralelo ao aumento dos investimentos chineses na região amazônica, refletindo uma tendência similar ao tráfico chinês que devastou elefantes, rinocerontes e pangolins na África.