“Imagine ser uma agricultora, viver na Amazônia e acordar todas as manhãs com medo de criminosos que rondam sua casa em motocicletas, que simulam túmulos no seu quintal”, disse Caroline…
Xakriabá. Ashaninka. Macuxi. Xukuru. Essas são algumas das etnias dos prefeitos indígenas no comando de municípios brasileiros a partir de 1 de janeiro de 2021. Segundo levantamento divulgado pela Apib…
A redução nos níveis de desmatamento e emissões de carbono atribuídas a projetos na Amazônia brasileira certificados por um importante programa de compensação de carbono da ONU foi bastante superestimada,…
Junto a organizações da sociedade civil, indígenas fizeram denúncias na ONU e monitoraram seu território para identificar pontos de invasão. Como resultado, o desmatamento caiu 49% na TI Karipuna, criminosos foram presos e seus bens foram bloqueados.
"No Rio Marauiá, aqui embaixo, tá tendo muita virose que é forte e até hoje tá apresentando também coisa de covid-19. Eu estou muito preocupado, porque já foram três óbitos…
A terra indígena no norte do Mato Grosso é alvo de grileiros e madeireiros desde anos 1980. Em 2020, o desmatamento acelerou: mais de 360 hectares de floresta foram cortados entre agosto e setembro.
Populações tradicionais da Amazônia usam há séculos o fogo para fins agrícolas, mas deixando espaço para que a floresta se regenere. A crise climática, porém, está tornando cada vez mais difícil controlar os incêndios. Um projeto no Pará promete uma alternativa de combate.
Mais de mil brigadistas indígenas atuam em todo o país, protegendo 14 milhões de hectares de terras indígenas. Em um ano de queimadas recordes, porém, faltam coordenação, reconhecimento, recursos e suporte aos brigadistas.
Novo sistema automatizado da agência espacial norte-americana fornece monitoramento quase em tempo real que poderia permitir às brigadas de incêndio localizarem queimadas em áreas remotas e tomarem medidas antes que o fogo se espalhe.
O Projeto de Monitoramento da Amazônia Andina (MAAP) registrou um total de 242 focos de incêndio na Amazônia Legal brasileira entre 28 de maio e 12 de agosto. Somados, equivalem a 127.866 hectares queimados. Segundo o MAAP, 95% dos incêndios foram ilegais.
Usado como isca para a pesca da piracatinga, o maior golfinho de água doce do mundo se beneficiou nos últimos cinco anos de uma suspensão na captura desse peixe. O governo renovou essa moratória por mais um ano – mas as ameaças ainda persistem.
Estudo revela que área desmatada de 4.500 km² na Amazônia está pronta para ser queimada, o que pode agravar problemas respiratórios na população e pressionar sistema de saúde
Após uma estação de chuvas com índices bem abaixo de níveis históricos, grandes partes da Amazônia estão mais secas que o normal, gerando preocupações sobre um aumento ainda maior de…
A Justiça Federal concedeu ao povo indígena Kinja um direito de resposta inédito a uma acusação racista, uma medida que especialistas em direito afirmam que poderia ser um divisor de águas contra a crescente discriminação por parte do governo do presidente Jair Bolsonaro.
A JBS, empresa frigorífica habitualmente ligada ao desmatamento, assinou em janeiro um acordo que pode levar seus produtos a mais de 60 mil lojas e mercados em toda a China.…
Menos de 5% dos mais de 550 assassinatos ocorridos desde o assassinato da Irmã Dorothy foram julgados, segundo dados coletados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e analisados pela Mongabay. No Pará, estado em que Stang foi assassinada, apenas 6 dos mais de 190 assassinatos por conflitos de terra foram levados a julgamento.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, viajou à China na semana passada para três dias de conversas com o secretário-geral chinês, Xi Jinping. No entanto, a crise ambiental brasileira — incluindo…
Em agosto de 2018, em áreas remotas da floresta amazônica no Maranhão, uma expedição de indígenas Guajajara foi surpreendida repentinamente por um assovio inesperado. O som veio dos indígenas isolados…
O presidente Jair Bolsonaro demitiu o chefe do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), decisão que críticos atribuem à pressão do lobby ruralista pela regularização fundiária de áreas desmatadas ilegalmente, o que pode aumentar ainda mais o desmatamento na Amazônia.
Violência e impunidade são o combustível que alimenta as chamas na Amazônia. Não só as que correram o mundo em imagens no último mês de agosto, quando se revelou que…