Analisando os padrões de temperatura nos últimos 40 anos em cinco pontos do litoral brasileiro, cientistas confirmaram os impactos do aquecimento global no país: verões mais quentes, mais ondas de calor e maior amplitude térmica ao longo do dia.
Esgotos das cidades do entorno, uso de agrotóxico no cultivo de cana-de-açúcar e resíduos da produção das usinas presentes na região estão entre as causas da contaminação, que já afeta a renda de pescadores.
Comunidades indígenas com direitos territoriais na Amazônia brasileira não apenas reduzem o desmatamento como também restauram de maneira mais eficiente as terras desmatadas em seus territórios em comparação com as terras privadas e não incorporadas ao redor.
Pesquisa inédita mostra que corpos d’água da Amazônia capturam 39% mais carbono do que a própria floresta.
O Brasil bateu o recorde de mortes por dengue em 2022, ao ultrapassar pela primeira vez na história recente a barreira dos quatro dígitos, com 1.016 óbitos. A triste marca…
Em quatro áreas de conservação do interior paulista, pesquisadores constataram a presença de 278 espécies de aves florestais — 80 a menos do que havia sido registrado em estudos anteriores.
A 230 km de Brasília, na Chapada dos Veadeiros (GO), representantes de redes de sementes de várias partes do país se reuniram por quase uma semana no início de junho.…
Quatro mil alunos plantaram quase 10 mil árvores em escolas públicas de São Paulo até o final de 2022. Em 2023, serão implementadas mais oito miniflorestas. A iniciativa da ONG formigas-de-embaúba tem o potencial de alcançar 650 escolas públicas na cidade, segundo levantamento do MapBiomas.
Em entrevista à Mongabay, Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, fala sobre a Medida Provisória 1150, que tramita no Congresso Nacional. A MP prevê alterações na Lei da Mata Atlântica, a única a proteger um bioma brasileiro; uma delas é a permissão para desmatar florestas primárias e florestas em estágio avançado e médio de regeneração.
Comunidades tradicionais e ambientes naturais em terra e mar podem ser os mais prejudicados pela construção de um projeto turístico-imobiliário privado na ilha de Boipeba. A empreitada pode azeitar a…
Kayapó, Yanomami e Munduruku, os povos mais afetados pelo garimpo ilegal no Brasil, uniram-se em aliança inédita.
Na Calha Norte paraense, região que abriga o maior mosaico de Unidades de Conservação e Terras Indígenas do mundo, o extrativismo comunitário da castanha-do-brasil revela uma oportunidade de futuro para a Floresta Amazônica.
Em 2017, a organização Conservação Internacional lançou um plano que foi chamado de "maior restauração de floresta tropical do mundo", programada para a Amazônia brasileira. Apesar de ter como meta concluir o projeto até o final deste ano, a CI só cumpriu menos de 20% do prometido.
A Serra das Almas se estende por 6.285 hectares e é a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do Ceará; em 20 anos, roças e pastagens foram substituídas por uma vegetação exuberante, que logo atraiu de volta a fauna da região.
Com pequenos projetos de produção de mel, castanhas de baru e óleo de babaçu, povos indígenas como Terena, Kayapó e Kuikuro estão contribuindo para a proteção da biodiversidade do Cerrado.
Em entrevista ao Coletivo Audiovisual Wakoborũn, Maria Leusa fala dos desafios de ser uma liderança indígena feminina, da violência que seu povo tem sofrido por parte de garimpeiros e do sonho de ver o território Munduruku finalmente demarcado.
Em dezembro, pesquisadores realizaram uma extensa bateria de exames, coletas e medições nos botos-vermelhos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, no Amazonas, além de instalar radiotransmissores a fim de identificar áreas preferenciais e prioritárias para a proteção da espécie.
Quando Alessandra Korap Munduruku percebeu que garimpeiros ilegais em busca de ouro estavam contaminando o território de sua comunidade, coberto de floresta tropical, desencadeou-se uma intensa campanha contra a mineração…
Esta reportagem recebeu suporte do Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center, do qual Karla Mendes é bolsista. Um comitê de crise vai investigar a tentativa de assassinato contra o…
A primeira reintrodução de um macho de onça-pintada na Amazônia deve acontecer em 2024; será mais um numa lista de felinos que têm voltado à natureza graças ao trabalho pioneiro da associação Onçafari. Na Amazônia, porém, os desafios são maiores, como a presença da floresta fechada, que torna mais difícil o monitoramento; a equipe espera fazer da região um laboratório para a reintrodução em biomas ainda mais complicados, como a Mata Atlântica.