Inúmeras casas de tijolo aparente despontam no horizonte do Ribeirão dos Meninos, manancial que traça a divisa dos municípios de São Paulo e São Caetano do Sul. De um lado,…
COLÍDER, Mato Grosso — Não faz muito tempo, o terreno que Maria Ivonete de Souza herdou era estéril, com o solo endurecido por anos de pecuária. Quando a família chegou…
Diante do desafio global de acabar com o desmatamento das florestas tropicais e da falta de recursos compatíveis para a tarefa, o governo brasileiro lançou no final de 2023, na…
Uma aliança lançada na Conferência do Clima (COP) de 2021 já destinou US$ 240 milhões (R$ 1,18 bilhão) para projetos que aliam o aumento da produtividade rural à preservação ambiental…
Após vencer uma ação judicial histórica no final do ano passado, uma comunidade tradicional quilombola finalmente obteve o reconhecimento legal de suas terras localizadas no Parque Estadual Turístico do Alto…
Cenário da colonização do Brasil desde o primeiro contato, a Mata Atlântica hoje concentra 72% da população e responde por 80% do Produto Interno Bruto do país. Não por acaso,…
JURUTI, Pará — Prestes a aterrissar em Santarém, no Pará, o espanto ecoa em voz alta pelo avião, apontando a gravidade da seca. Pela janela diminuta, a imensidão das águas…
Desde 2021, governo, iniciativa privada e cooperativa de agricultores trabalham juntos para que o plantio do algodão orgânico e agroecológico em Ingá (PB) tenha cada vez maior produção. A atividade segue o modelo agroecológico, dispensa o uso de agrotóxicos, e parte das terras tem certificação orgânica. Há variedades do algodão que nascem coloridas, não precisando de corantes e evitando uso de água.
Iracambi é uma ONG que atua na Serra do Brigadeiro, em Minas Gerais, em uma área no coração da Mata Atlântica, bioma em grande parte destruído pelo desmatamento.
Grupo de pesquisadores viajou ao sul do Pará para estudar os chamados peixes-anuais, cujos ovos permanecem em hibernação em períodos de seca e só eclodem quando chove – daí o nome popular de “peixes das nuvens”
Pesquisadores monitoraram três ouriços-pretos que haviam sido resgatados de uma área que seria suprimida para a construção de um terminal portuário no Espírito Santo e translocados para uma Área de Preservação Permanente; o método, chamado de translocação, revelou-se uma ferramenta de conservação viável para proteger esses animais.
A agricultura sustentável, a pesca livre de mercúrio e a economia circular estão entre as estratégias que os povos indígenas amazônicos vêm desenvolvendo para sobreviver em um dos estados mais hostis com os povos originários.
Análise do Instituto Escolhas detectou que recuperar 1,02 milhão de hectares de áreas desmatadas com Sistemas Agroflorestais pode produzir 156 milhões de toneladas de alimentos e ainda remover 482,8 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
No Nordeste, parques eólicos têm gerado sujeira, ruído e afetado a subsistência das comunidades locais. Muitos moradores afirmam que os responsáveis pelo projeto não os consultaram adequadamente antes de construir estradas, infraestruturas e turbinas na região.
Os três viveiros municipais de São Paulo envasam por ano cerca de 1,5 milhão de mudas nativas para verdejar a cidade. O ajardinamento público colabora com a recarga de aquíferos, combate ilhas de calor, evita enchentes, atrai a fauna, melhora a qualidade do ar e colabora para o bem-estar emocional e físico das pessoas.
Pressionadas por inúmeras ameaças, três Terras Indígenas localizadas em diferentes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica) estão entre as dez iniciativas aprovadas pelo Programa Polinizando a Regeneração.
Prestes a iniciarem o trabalho, algumas das 146 coletoras indígenas da Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônica (Reseba), a primeira de Rondônia, viajaram até o nordeste de Mato Grosso para conhecer o grupo mais longevo do Brasil, a Rede de Sementes do Xingu.
Experimento que vem sendo realizado há 15 anos em áreas da Serra do Mar paulista mostrou que a presença de grandes mamíferos herbívoros, como antas e queixadas, é fundamental para manter a integridade e a biodiversidade da floresta.
A ONG Cidades sem Fome desenvolve projetos de agricultura em mais de 80 hortas urbanas e escolares, a maioria delas na Zona Leste de São Paulo; terrenos que antes eram criadouros de mosquitos da dengue e chikungunya agora contribuem com renda, saúde e segurança alimentar.
Regulamentados em 2005, alimentos geneticamente modificados prometiam aumentar o acesso a alimentos de baixo custo e reduzir o uso de agrotóxicos; hoje, porém, a insegurança alimentar atinge 33 milhões de brasileiros e a quantidade de pesticidas aumentou 38%.