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40% da área rural do Brasil pertence a 1.4% dos proprietários

Uma pesquisa conduzida por um grupo de ONGs brasileiras revelou que quarenta por cento dos 509 milhões de hectares de terra classificadas como “propriedade rural” no Brasil pertencem a 1.4 por cento de vivendas rurais.



Esse estudo, publicado com uma série de gráficos e tabelas na página republicadosruralistas.com.br, indica que uma pequena classe de proprietários rurais continuam controlando vastas extensões apesar dos esforços por conseguir uma distribuição mais equitativa da terra. Três por cento dos proprietários rurais registrados no Instituto Nacional pela Colonização e Reforma Agraria (INCRA) controlam 55 por cento da área rural do país. Enquanto isso, os donos de terrenos pequenos, que conformam o 86 por cento das propriedades registradas, controlam somente 21 por cento da terra rural.



Os autores da pesquisa dizem que essas descobertas sugerem que “o poder e dinheiro estão concentrados como nunca antes nas mãos de apenas umas quantas famílias.” Eles notam que um numero proeminente de legisladores no Brasil tem laços com interesses agroindustriais e tem procurado um relaxamento de leis ambientais e regulações, permitindo assim que comunidades indígenas concorram a projetos que danificam as próprias terras.



Esses fazedores de políticas estão liderando a batalha para solapar os direitos sobre a terra do povo indígena e ao mesmo tempo prevenindo que comunidades quilombola dos afro descendentes do Brasil possam obter os direitos que continuam sendo esquivos, mesmo tendo sido reconhecido por primeira vez a 25 anos” disse uma declaração lançada pelo projeto, o qual é apoiado pelo Greenpeace Brasil, Instituto Socioambiental (ISA), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), e Conselho Indigenista Missionário (CTI).




Latifúndio na Amazônia brasileira.




A iniciativa afirma que as influencias pelos interesses agroindustriais, junto com uma falta de apoio da comunidade internacional, está dificultando que o povo indígena e comunidades tradicionais do Brasil possam implementar projetos de conservação que qualifiquem para pagos de carbono pelo programa de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (REDD+).



“As florestas estão fora da agenda do cambio climático e os poderes agroindustriais do Brasil, junto com seus lideres políticos, agora sabem que ninguém está observando” disse o.




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