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Corrida pela energia limpa em 2007

Investimentos em energia limpa aumentaram 60% a $148 bilhões em 2007

Corrida pela energia limpa em 2007
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
14 de Julho, 2008





Novos investimentos em renováveis e energia eficiente ultrapassaram $148 bilhões em 2007, aumentando 60 por cento desde 2006, de acordo com uma análise publicada na Terça-Feira, 01 de Julho pelo Programa Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP). A alta dos preços do óleo conduziram a tendência.



“Tendências globais em Investimento de Energia Sustentável de 2008” relata qye a energia eólica teve a maioria dos investimentos ($50.2 bilhões em 2007), mas a energia solar cresceu rapidamente, atraindo alguns $28.6 bilhões de novas capitais e crescendo em uma média anual de 254% desde 2004.



A Europa viu os maiores fluxos de investimentos, seguido pelos Estados Unidos. A China, India e Brasil viram um crescente interesse investidor, suas partes no novo investimento cresceu 12% em 2004 ($1.8 bilhões) a 22% em 2007 ($26 bilhões).



Para o nao o valor total de transações de energia renovável foi $204.9 bilhões, dos quais $98.2 bilhões foram para geração de energia renovavel, $50.1 bilhões foram para o desenvolvimento de tecnologia e manufatura em escala, e $56.6 bilhoes foram trocados através de fusões e aquisições. Companhias de energia sustentável foram responsáveis por 19% por todo novo capital elevado pelo setor de energia nos mercados globais de estoque para o ano.


Os 31 gigawatts da geração recentemente instalada de fontes renovaveis contaram com 23% da nova capacidade de energia acrescentada globalmente em 2007, aproximadamente 10 vezes a nuclear.



O relatório prevê que investimento em energia renovavel alcançará $450 bilhões até 2012 e mais de $600 bilhões por ano em 2020.



“2007 foi um ano de bandeira para a industria de energia limpa. Os ventos continauaram em forte progresso, com capacidade instalada passando a marca de 100 GW,” disse Michael Liebreich, Diretor Geral da New Energy Finance Ltd e co-autor do relatório. “Solar está amadurecendo rapidamente, com pesados investimento para facilitar o gargalo de silicio e tecnologia de finos filmes começando a alcançar escala. E há muitas outras tecnologias se tornando uma das próximas marcha real de escala — incluindo a biomassa e geotermal. Captura de Carbono e Estoque (CCS) é o unico setor onde não vimos muito progresso como esperávamos, com ambiente reguladores de financimentos para esses projetos permanecendo escuros e em espaços temporais para os primeiros projetos comerciais sendo extendidos.”



“A industria de energia limpa está amadurecendo e seus suportes permanecem com tendência para alta,” disse Achim Steiner, líder da UNEP. “Como milhares foram extraídos da California e de Klondike no final de 1800, a corrida pela energia verde está atraindo legiões de prospectores modernos em todas as partes do globe.”



Um século depois, a diferença chave é que uma maior proporção daqueles procurando por riquezas hoje podem encontá-las. Com as temperaturas mundias e preços do combustivel fóssil aumentando cada vez mais, é obvio para o publico e investidores que a transição para uma sociedade de baixo-carbono é tanto um imperativo global como uma inevitabilidade. Isso está atraindo um enorme fluxo de capital, talento e tecnologia. Mas é apenas inevitável se mecanismo criativos do mercado e política publica continuarem a evoluir para liberar ao invés de frustar esse alvorecer da energia limpa.


“O que está desdobrando é nada menos que uma transformação da infraestrutura da energia mundial.”



Algumas descobertas do relatório:



Biocombustiveis: Capital de empreendimento e investimento de equidade privada em biocombustiveis cairam para quase um terço em 2007, para $2.1 bilhoes, devido aos crescentes custos de manutenção nos Estados Unidos e o decrescente preço do etanol. O Brasil, India e China viram maiores investimentos no setor.



Solar: Solar viu a maioria do capital de risco e investimento de equidade privada ($3.7 bilhões) em 2007. Companhias solares Chinesas aumentaram $2.5 bilhoes nos mercados de equidade dos Estados Unidos e da Europa durante o ano.



Eficiência Energética: Investmentos em tecnologias de energia eficiente aumentaram 78% para um recorde de $1.8 bilhões. Construções oferecem o maior potencial de economia de energia (representando a fonte de 40% das emissoes de CO2). A Agência Internacional de Energia estima que cada dolar investido em energia eficiente evita uma média de mais de $2 em custos para criar novo fornecimento.


Mercados emergentes da China, Brasil, e India: Excluindo energia hidrelétrica, investimento em capacidade de energia renovavel na China aumentou mais de quatro vezes, $10.8 bilhoes, e nova capacidade eólica duplicada para 6 gigawatts. O Brasil continua ser o maior mercado de energia renovavel do mundom devido à energia hiderelétrica e industrias de bioetanol. India viu $2.5 bilhões em projetos de financiamento de energia renovaveis, a maior parte para 1.7GW de novos projetos eólicos.



África: África ainda retarda-se no investimento de energia sustentável mas “tem mais a ganhar da energia renovavel”



Finança de Carbono: $13 bilhões tem sido investidos em fundos de carbono até o fim de 2007. Os financiamentos são uma importante fonte de investmento para os projetos “Mecanismo de Desenvolvimento Limpo” em países em desenvolvimento. 2007 viu os primeiros investimentos de equidade privada em pós créditos 2012 CDM, incluindo os créditos potenciais de “Redução de Emissões do Desflorestamento e Degradação” (REDD), um mecanismo para compensar as emissões conservando as florestas tropicais.



Investimento Publico: Os recursos sob administração em fundos de energia limpa aumentou até $35 bilhões em 2007 enquanto investimento públicos gerais, através da bolsa e outros mercados, mais que o dobro de $23.4 bilhões, acima de $10.5 bilhões em 2006. 17 novos fundos de equidade pública de energia limpa lançados em 2007, mais de cinco em 2006.



Pesquisa & Desenvolvimento: Pesquisa & Desenvolvimento gasto em energia limpa e energia eficiente foi de $16.9 bilhões em 2007, incluindo R&D incorporados de $9.8 bilhões, e governo R&D de $7.1 bilhões.





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