A expansão dos biocombustíveis na África pode impactar as florestas e pântanos

A expansão dos biocombustíveis na África pode imapctar florestas e pântanos

A expansão dos biocombustíveis na África pode impactar as florestas e pântanos

A expansão do biocombustível na África virá às custas de terras ecologicamente sensíveis, relata uma nova análise apresentada pela Wetlands International na Convenção de Diversidade Biológica em Bonn.

O estudo, entitulado Produção de Biocombustível na África, sugere que os direitos complexos de terra juntamente com a disponibilidade limitada de terras agrícolas na África irão provavelmente levar o desenvolvimento de biocombustíveis para dentro das florestas e pântanos resultando na degradação de importantes serviços do ecossistema. E mais, os relatos advertem, a produção de biocombustíveis pode consumir grandes quantidades de água, causar erosão e aumentar a demanda por fertilizantes e pesticidas.

Ainda, o Wetlands International diz que a produção de biocombustívei pode beneficiar a África: trocam a demanda de combustíveis, fósseis para o etanol e o biodiesel poderia prover “melhor segurança energética, balança comercial melhorada e criam valor adicional” bem como estimulam o emprego. O relatório argumenta que os esquemas de certificação para a produção de biocombustíveis de forma ambientalmente e socialmente responsáveis poderia prover incentivos-chaves para o continente.

“A produção de biocombustíveis pode ter efeitos sócio-econômicos positivos na população dos pântanos africanos, desde que a produção seja cuidadosamente administrada pelos governos e companhias e monitoradas por esquemas de certificação e organizações não governamentais,” diz o relatório. “A administração cuidadosa da expansão do biocombustível é essencial. Algumas condições, tais como planejamento de uso de terra eficiente, políticas de biocombustivel, mecanismos responsáveis para produtores, aumento da conscientização, e gerenciamento de práticas agrícolas podem ajudar a abrandar os riscos e promover benefícios.”

Produção de biocombustivel na África