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Borneo

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Bornéo
Por Rhett A. Butler

Versão na língua nativa da Indonésia




Seções:

NOTÍCIAS de BORNÉO  

FATOS DE BORNÉO

Áreas de Terras: 743.330 kilometros quadrados (287.000 milhas quadradas, 74.33 milhões de hectares, ou 183.68 milhões de acres)
População Humana: 17.7 milhões, das quais 17% ou 2.2 milhões são indígenas Dayak
Países:

  • Malásia (estados de Sabah e Sarawak) (26.7%)
  • Brunei (Sultanate) (0.6%)
  • Indonesia (Kalimantan – Oeste, Central, Sul, e Leste) (72.6%)
    Biodiversidade: 15,000 espécies de plantas, mais de 1400 anfíbios, pássaros, peixes, mamíferos, e répteis, insetos desconhecidos
    Porcentagem de Cobertura Florestal: Cerca de 50%
    Taxa de Desflorestamento: 3.9 por cento (2000-2005)
    Causas do Desflorestamento: Extração de madeira, cultivo de óleo de palma, outras formas de cultivo agrícola, queimadas
    Grandes Iniciativas de Conservação: Coração de Bornéo

    VISTA GERAL: BORNÉO

    Bornéo, a terceira maior ilha do mundo, já foi coberta com densas florestas úmidas. Com o litoral pantanoso franjadas com florestas de mangezais e interior montanhoso, muito do terreno era virtualmente intransitável e inexplorado. Os Headhunters governaram as partes remotas da costa da ilha até um século atrás.



    Nos anos 80 e 90 Bornéo submeteu-se a uma notável transição. Suas florestas foram niveladas em uma taxa nao paralela na história humana. As Florestas de Borneo foram para países industrializados como o Japão e Estados Unidos na forma de móveis de jardim, resmas de papel e palitinhos. Inicialmente a maioria da madeira era retirada de parte da Malásia, parte da ilha nos estados do norte de Sabah e Sarawak. Outras florestas na parte sul de Borneo, uma área pertencente à Indonesia e conhecida como Kalimantan, se tornou a fonte primária de madeira tropical. Hoje as florestas de Bornéo são uma sombra daquelas lendárias florestas e as que ainda restam são altamente ameaçadas pelo mercado emergente de biocombustíveis, especificamente, óleo de palma.

    Oleo de palma é a semente mais produtiva no mundo. Um único hectare de palmeiras pode render 5.000 kilogramas de óleo cru, ou quase 6.000 litros de petróleo bruto, tornando a plantação notavelmente lucrativa quando cresce em larga escala — um estudo que olhou plantações de 10.000 hectares sugere uma taxa interna de retorno de 26 por cento anualmente. Com tal, vastas áreas de terra estão sendo convertidas para cultivo de palmeiras. O cultivo se expnadiu na Indonésia de 600.000 hectares em 1985 para mais de 6 milhões de hectares no começo de 2007, e é esperada que se alcance 10 milhões de hectares até 2010.

    Apesar dessa visão geral, recentemente tem havido algumas notícias positivas a respeito da conservação em Borneo. Em Fevereiro de 2007, os governos de Brunei, Malásia e Indonesia concordaram em proteger aproximadamente 220.000 quilometros quadrados (85.000 milhas quadradas) de floresta tropical no tão chamado “Coração de Borneo”. Grupo ambiental WWF foi particularmente ativo no estabelecimento da área protegida.


    FOTOS de BORNEO  

    Slide show de Bornéo: clique na imagem para começar.

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    GEOGRAFIA DE BORNEO  


    Borneo é a terceira maior ilha do mundo, cobrindo uma área de 743.330 quilometros quadrados (287.000 de milhas quadradas), ou um pouco mais que duas vezes o tamanho da Alemanha. Politicamente, a ilha é divida entre a Indonesia, Malásia e Brunei. A porção da ilha que fica na Indonesia é conhecida como Kalimantan, enquanto a Bornéo malasiana é conhecida como Leste da Malásia. O nome Bornéo por si só é uma referência oeste primeiramente usada pelos holandeses durante o periodo colonial na ilha.



    Geograficamente a ilha está divida pela montanha central que ficam diagonalmente do estado de Sabah (Malásia) no nordeste de Borneo para o sudoeste de Bornéo, aproximadamente dando forma à fronteira entre a Kalimantan Oeste e Central (Indonesia). A escala não é vulcânica — o todo de Bornéo tem apenas um vulcão extinto — mas realmente caracteriza a montanha mais elevada no Sudeste da Ásia: Monte Kinabalu em Sabah, que alcança 4.095 metros (13.435 pés).

    AS FLORESTAS DE BORNÉO  



    As florestas de Bornéo são algumas das mais biodiversas do planeta. De acordo com o WWF, a ilha tem estimativas de ter pelo menos 222 espécies de mamíferos (44 dos quais são endêmicos), 420 pássaros residentes (37 endemicos), 100 anfíbios, 394 peixes (19 endemicos), e 15.000 plantas (6.000 endemicas) — mais de 400 das quais tem sido descobertas desde 1994. Pesquisas tem encontrado mais de 700 especies de árvores em um lote de 10 hectares — um numero igual ao numero total de árvores no Canadá e nos Estados Unidos juntos.



    Principais tipos devegetação em Bornéo. Mapa modificado do WWF de “Borneo: Ilha do Tesouro em Risco” relata. O mapa é baseada em Langner A. e Siegert F.: Avaliação de Ecossistemas da Floresta Úmida em Bornéo usando imagem do satélite MODIS. Soluções de Sensores Remotos GmbH & GeoBio Center da Universidade Ludwig-Maximilians- em Munique, em preparação, Junho de 2005. Baseado em 57 imagens do MODIS de 11.2001 a 10.2002 com resolução espacial de 250 m




    Muitos ecossistemas distintos são encontrados em Bornéo. Eles são revisado no relato do WWF sobre “Borneo: Ilha do Tesouro em Risco” (2005).



    Manguezais
    Manguezais são encontrados em estuários e regiões litorais. A WWF estima que os manguezais cobrem cerca de 1.2 milhões de hectares em Bornéo, um pequena fração — talvez menos de 20 por cento — de sua extensão original. Largas áreas de manguezais em Kalimantan foram desmatadas por madeireiros e para a agricultura.



    Florestas de Pântanos de Turfas

    As florestas de pântano de turfas são a forma dominante das planicies remanescentes da floresta em Bornéo hoje. Essas florestas de pântano aparecem e lugares onde a vegetação morta se torna muito alagada para se decompor, se acumulando como turfa. Essas áreas tropicais de turfas, formadas durantes centenas de anos, são gigantescos estoques de carbono. Drenando e/ou queimando essas terras, libera quantidades tremendas de dioxido de carbono na atmosfera. Essas áreas se drenadas também se tornam altamente suscetíveis à combustão. Sob as condições secas do el Niño de 1997-98, milhares de incêndios aconteceram nos pântanos de turfas da Indonesia. Os fogos nos pântanos de turfas são extraordinariamente dificeis de se apagar porque eles podem queimar durante meses e virtualmente não detectados em camadas profundas da turfa. Em 2002 as florestas de turfa eram cobertas com cerca de dez milhões de hectares em Bornéo de acordo com Langner e Siegert (2005).



    Florestas de Montanha

    Florestas de Montanha são geralmente encontradas em uma elevação de 900 metros a 3300 metros em Bornéo. As árvores nessas florestas são tipicamente mais curtas que aquelas das baixas planicies, resultando em uma copa menos desenvolvida. Langner e Siegert (2005) estimam que em 2002 cerca det 70 por cento (1.6 milhões de hectares) das florstas de montanhas originais de Bornéo (2.27 milhões de hectares) permaneceram.



    Florestas de Charneca

    Charneca ou kerangas são encontradas em áreas bem drenadas, solos arenosos que são extremamente pobres em nutrientes (“kerangas” é a palavra Iban indígena para “terra em que não crescerá arroz”). Essas florestas são caracterizadas por certas espécies de árvores tolerantes à pobreza e acidez do solo e são consideravelmente “atrofiados” em comparação com as floresta úmidas tropicais. As florestas de charneca são também menos biodiversas que outras comunidades de plantas tropicais. MacKinnon et al. (1997) estimam que Bornéo já foi antes coberto com 6.688.200 hectares de florestas de charneca. Hoje essa área é tão diminuida que o Banco Mundial estima que quase nenhuma floresta de charneca irá permanecer em Bornéo até 2010.



    Florestas de Dipterocarpus

    Planície de Dipterocarpus são as mais biodiversas e as mais ameaçadas em Bornéo (68% das planícies tem sido desmatadas em Kalimantan, 56% na Malásia). Essas árvores gigantes, geralmente ultrapassando 45 metros de altura, são as fontes mais valiosas de madeira em Bornéo e tem sido pesadamente explorada nas últimas três décadas. Langner e Siegert (2005) estimam que apenas sob 30 milhõe de hectares de planície de Dipterocarpus permaneceram em Bornéo em 2002.



    A prevalencia de Dipterocarpus dá às florestas de Bornéo uma dinâmica incomum que está muito ligada com o fenomeno de atmosfera e oceanos chamado Oscilação Sul do El Niño (também conhecida com ENSO ou “El Niño”). De acordo com Lisa Curran, uma bióloga que passou mais de 20 anos em Bornéo e é agora expecialista líder na história natural da ilha, a reprodução da Dipterocarpus está intrinsecamente ligada à chegada do El Niño, com 80-93% das espécies sincronizando seus florescências ao início das condições secas do tempo, que tradicionalmente ocorrem em uma base aproximada de 4 anos. Durante um “ano Dipterocarpus” em Kalimantan, a copa estouram em cores como as inúmeras emergentes árvores Dipterocarpus — cada qual pode ter 4 milhões de flores — florescendo durante um período de seis semanas, uma sstratégia que inunda os predadores de sementes assim algumas delas sobrevivem à germinação.



    A massa que floresce e que frutifica — que tem sido conhecida por sincronizar sobre uma área de 150 milhões de hectares (370 milhões de acres) e envolve 1870 espécies — é um benefício para os predadores de sementes, incluindo o varrão selvagem, o predador chave de sementes ecossistema. As sementes e o varrão são tão prevalentes durante esses intervalos que as populações locais tem longamente visto os eventos el Niño como tempos de abundância, colectando castanhas Illipe para exportação e para alimentação de porcos. O relacionamento tem durado tanto tempo quanto a humanidade tem habitado Bornéo e está entranhado nas culturas das pessoas que variam de tribes do interior da floresta até os comerciantes dos litorais.



    Nos anos recentes no entanto, o sistema parece estar declinando devido à mudança do uso da terra. Dr. Curran, premiado com o prêmio MacAuthur genius award em 2006 por seu trabalho nessa área, diz que a extração de madeira intensiva tem tomado um pesado pedágio nesse ciclo reprodutivo. Curran descobriu que a produção de sementes caiu de 175 libras por acre em 1991 para 16.5 libras poe acre em 1998, mesmo sendo um dos mais fortes anos do El Niño já registrado. Parece que a extração de madeira tem reduzido a densidade local e a biomassa das árvores maduras a algum ponto critico que limita o suprimento.

    Além do mais, a introdução de queimadas numa região que não tinha nenhum regime prévio contra queimadas, agravou os efeitos da seca e causou uma transformação radical na ecologia da floresta. Hoje os anos do el Niño não são mais tempos de abundância. Como Curran disse durante uma visita a Califórnia, “o el Niño se tornou um grande destruidor ao invés de um grande provedor.” A mudança no uso da terra quebrou o ecossistema que já foi antes firmemente ligado.



    O impacto extende bem além de Bornéo com queimadas anuais levando à poluição geral (geralmente chamada de “nevoeiro”) que pode se espalhar da Australia á China, e à India. As queimadas liberam grandes quantidades de dióxido de carbono, especialmente quando as florestas de turfas de Bornéo queimam. Com 518 toneladas de carbono por hectare – um dos mais altos níveis de biomassa do planeta — esses ecossistemas podem contribuir até 2 bilhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera em alguns anos, fazendo a Indonesia ser o terceiro maior poluidor de gases de efeito estufa, apesar de ter apenas a 22º grande economia. Alguns cientistas se preocupam que as queimadas e a mudança climática poderia ser um importante feedback que apenas piora as condições, produzindo clima ainda mais seco, queimadas mais frequentes e maiores emissões de carbono.

    Desflorestamento: perda floresal em Bornéo  

    O desflorestamento em Bornéo foi historicamente pequeno devido aos solos inférteis (relativos às ilhas circundantes), clima não favorável, e a presença de doenças. O desflorestamento começou durante meados do século vinte com o estabelecimento de plantação de borracha, embora essas tiveram um impacto limitado. A extração de madeira cresceu nos anos 70 conforme a Malásia dizimava suas florestas peninsular, e o presidente anterior indonésio Presidente Suharto distribuiu grandes porções da floresta para cimentar relacionamentos políticos com generais do exército. A extração de madeira se expandiu significantemente nos anos 80, com estradas para extração de madeira provendo acesso à terras remotas para os colonizadores. Ao mesmo tempo, o programa de transmigração do governo indonésio estava em plena ação, enviando mais de 18.000 pessoas por ano durante uma década para se estabelecer em Kalimantan. Esses transmigrantes, a maioria sem terras jovens das ilhas centrais lotadas de Java e Bali, foram restabelecidos as custas do governo em terras que eram frequentemente inadequadas para o cultivo tradicional. Incapaz de suportar a si próprios com a agricultura de subsistencia, muitas dessas pessoas foram trabalhar para companhias de extração de madeira.




    EXTRAÇÃO DE MADEIRA & TRANSMIGRAÇÃO



    A extração de madeira nos anos 80 e 90 em Bornéo foi uma das mais intensas que o mundo já viu, com 60-240 metros cúbicos de madeira sendo cortada por hectare versus 23 metros cúbicos por hectare na Amazonia. De acordo com Curran, mais madeira foi exportada de Borneo durante aquele período que da América Latina e Africa juntas. Em Kalimantan, alguns 80% das planícies foram para concessões de madeira, incluindo virtualmente todas as suas florestas de manguezais.



    No final dos anos 80 se tornou claro que a Indonesia e a Malásia iriam em breve enfrentar uma crise de madeira devido à extração demasiaada. A demanda por moinhos de madeira de longe ultrapassava a produção de madeira tanto na Malásia como na Indonésia. De acordo com a WWF, o governo indonésio respondeu ao esgotamentoa de recursos estabelecendo um sistema com tres tipos de plantações industriais de madeira: Hutan Tanaman Industri (HTI) pertukangan para madeira de lei, HTI kayu energy para combustiveis e carvão, e HTI kayu serat para polpa e papel. Prover a industria de papel em rápida expansão era mais lucrativo, então as plantações de rápido crescimento foram estabelecidas em áreas previamente desmatadas bem como áreas virgens da floresta. Os proprietários das plantações tiveram proveito dos subsídios de madeira incluindo estradas, serrações, empréstimos com juros reduzidos concedidos fora do fundo nacional e reflorestamento. E mais, a falta de superisão significou que as florestas submetidas à extração de madeira eram raramente replantadas — um esforço caro em terras pesadamente devastadas — levando à pressões adicionais em florestas remotas. O Estado da Floresta* relata que 3.3 milhões de hectares locados no HTIs, apenas 829.000 hectares — ou 25 por cento — foram replantados em 2000 (* publicado pela Global Forest Watch, Global Forest Watch Indonesia, e World Resources Institute em 2002). A maioria de plantações para madeira em terras desmatadas en Kalimantan foi feita por grandes latifundiários. Entre 1985 e 1997 grandes proprietários de terras desmataram cerca de 1.7 milhões de hectares da floresta para colheitas de árvores, enquanto pequenos proprietários desmataram cerca de 467.000 hectares. No total, plantações de árvores desmataram 2.1 milhões de hectares (25 por cento) dos 8.5 milhões de hectares de dloresta que foram desmatadas durante o período.


    Resultados da Conversão das Florestas. Derivados das figuras encontradas na WWF em 2005 e baseadas em informações do Banco Mundial: Indonésia: Ambiente e Gerenciamento de Recursos Naturais em Tempo de Transição, Fevereiro de 2001





    ÓLEO DE PALMA



    Ao mesmo tempo que madeira extraída se tornou cada vez mais escassa, o interesse em plantações de óleo de palma começaram a se espalhar em Bornéo. Apesar de ter sido primeiramente plantada na Indonésia em 1848, não foi até meados dos anos 90 que o cultivo do óleo realmente começou a acelerar. na Malásia, hoje a maior produtora de óleo de palma do mundo, as plantações cresceram de 60.000 hectares em 1960 para mais de 3 milhões de hectares em 2001. Em 2004, 30% dessas estavam localizadas em Sabah, que tem condições ideais de crescimento para a planta, e 13% foram em Sarawak. No entanto, porque virtualmente toda terra apropriada esta sendo usada na Malásia Peninsular, a expansão é esperada para ocorrem em Bornéo malaio e, em maior medida em Kalimantan. O cultivo de óleo de palma tem aumentado de 186.744 hectares em Sabah e Sarawak em 1984 para 1.673.721 hectares no fim de 2003.

    Em Kalimantan, o óleo de palma se expandiu ainda mais rápido: de 13.140 hectares em 1984 para quase um milhão de hectares no final de 2003. Enquanto muitas dessas novas terras sob cultivo são menos do que ideal para palmeiras, a baixa manutenção das colheitas, combinadas com a crescente demanda e falta de outras opções economicas viáveis na região, faz deese um investimento de baixo risco para grandes proprietários. Os correntes estudos no Oeste de Kalimantan por Lisa Curran, sugerem que uma taxa de retorno interno anual de 26% durante um período de 25 anos para plantações maiores que 10.000 hectares, embora pequenas porçoes de terras arrendada são consideravelmente menos lucrativas. Grandes proprietários de plantações são ajudados por subsidios que incluem facilidades do processamento a cru e estradas.



    Hoje quase metade das terras cultivadas da Malásia’consitem em óleo de palma. Em Sabah e Sarawak, a maioria (i.e. mais de 70 por cento) das plantações de óleo de palma são de propriedade do governo, e pequenos proprietários detém apenas uma pequenina fração das colheitas: 6 por cento em Sabah, 3 por cento em Sarawak. Na Indonésia, a distribuição é muito diferente. Pequenos proprietários controlam aproximadamente 30 por cento de plantações de óleo de palma, enquanto os de propriedade estatal detém 20 por cento. O equilíbrio, cerca de 50 por cento, é de propriedade de grandes investidores, que tem os mais altos rendimentos. Os maiores importadores do óleo de palma da Malásia são a China, India, Paquistão, Holanda, e Egitot, enquanto os grandes consumidores do óleo de palma da Indonesia são a Índia (3 vezes mais que o próximo maior consumidor), China, Holanda, Malásia, e Paquistão.



    O óleo de palma é derivado da fruta da’planta, que cresce em grupos que podem pesar 40-50 quiilogramas. Cem quiloramas de sementes de óleo tipicamente prozem 20 quilogramas de óleo, enquanto um único hectare de óleo da palmeira plantada pode render 5.000 quilogramas de óleo cru, ou quase 6.000 litros de óleo cru que pode ser usado na produção de biodiesel. Em cerca de $400 por tonelada métrica, ou cerca de $54 por barril, o óleo de palma é competitivo com o óleo convencional. No futuro, os preços do óleo de palma são esperado para cair cada vez mais que ele se torne mais cultivado. A Indonésia clama que terá 8-10 milhões de hectares sob o cultivo até 2010.




    A palmeira requer alta umidade (80-90%), temperatura (29-30 C), 2000-2500 mm de chuvas, distribuídas durante o ano desde já que a produção de frutas declina durante as secas. Em Bornéo da Malásia, as condições mais apropriadas para a palmeira de óleo são encontradas em Sabah, que tem os maiores rendimentos de frutos por hectares no mundo. Foto por Rhett A. Butler. (clique para ampliar)



    Crescimento do cultivo de palmeira de óleo em Kalimantan e Bornéo da Malásia. (clique para ampliar)





    QUEIMADAS



    As queimadas das florestas são geralmente raras em Bornéo, mas como já mencionado, Bornéo hoje é quase tão famoso por suas queimadas quanto suas florestas úmidas tropicais. A maioria das queimadas em Bornéo são feitas com propósitos de fazer a clareira da terra. Enquanto o governo da Indonesia tem historicamente culpado pequenos agricultores pelas queimadas, o WWF observa que mapeamento por satélite revelou que o desenvolvimento comercial para conversão de terras em grande escala — especialmente para as plantações de palmeiras de óleo — foi a maior e única causa das queimadas de 1997-98.



    As queimadas de 1997-1998 foram uma das maiores já vistas. Elas queimaram alguns 9.7 milhões de hectares da floresta e terras não florestais e causaram danos economicos estimados em mais de 9 bilhões de dólares e liberaram 0.8-2.5 gigatoneladas de carbono na atmosfera. Em Kalimantan, mais de 6.5 milhões de hectares queimados e a fumaça sobre a ilha “cobriram uma área medindo 2.000 á 4.000 quilometros,” de acordo com a WWF.



    Hoje as queimadas são feitas anualmente para desmatamento da terra em áreas de agricultura e florestas degradadas. Quando as condições estão secas, estas queimadas podem facilmente se espalhar para áreas florestais adjacentes e queimar sem controle. Como a WWF explica, as florestas de Borneo não sao bem adaptadas para queimadas de clareamento de terras.

      Enquanto as queimadas tem um importante papel nos ecossistemas da floresta em muitas áreas do mundo, as florestas úmidas tropicais tem sido poupadas, devido a ascenção das práticas insustentáveis de gerenciamento das florestas. Normalmente, as florestas úmidas não serão queimadas, devido à umidade. A densa copa mantém tudo abaixo dela úmido, até mesmo em épocas de seca. Além disso, materiais biológicos se decompõem muito rapidamente no clima úmido. Como resultado, pouco material inflamável cobre o chão da floresta. As árvores nas zonas climáticas úmidas tropicais nao sao adaptadas para queimadas florestais. Elas tem uma casca fina, comparada a muito mais espessa, e resistente ao fogo, casca das árvores de monsão ou climas mais temperados.

    Queimadas grandes, incontrolaveis agora ocorrem em uma base anual em Borneo. Cada vez mais, a frequencia e intensidade dos fogos estão causando tensões políticas na região. Países vizinhos, especialmente a Malásia e Singapura culpam a Indonesia por falhar ao controlar suas queimadas. Em troca, a Indonesia acusa as empresas da Malásia de iniciar muitas dessas queimadas para clareamentos de terras.

    Como em fevereiro de 2007 a Indonesia não tinha ainda assinado o ASEAN Acordo Transfronteiriço de Poluição por Fumaça, um acordo ambiental assinado por outras sete nações do sudeste da Ásia que prometem controlar a poluição da fumaça na região.

    CAÇA COMERCIAL


    Orangutangos jovens em Borneo. Foto por Rhett Butler

    A caça comercial é um problema crescente em Borneo como resultado da reduzida cobertura florestal e aumentada demanda por proteina que extende até a China para alguns produtos silvestres (especialmente leopardo nublado e urso do sol). O Jakarta Post estima que o comércio ilícito de animais protegidos renderam $1.3 bilhões em 2003.

    O orangotango está sofrendo um risco particular devido a seu valor na industria pet e mercado de entretenimento. O WWF observa que a maioria de orangotango de cativeiro são primatas jovens que foram capturados depois que suas mães foram mortas. O grupo ambientalista estima que para cada orangotango bebê, entre um e seis orangotangos são mortos. No total, WWF diz que 1.000 orangotangos podem ser mortos ou capturado por ano. impedir isso é dificil por causa do alto valor do animal e baixa renda dos aldeões. O orangotango também é considerado praga das colheitas que alimentam dos frutos da palma de óleo.

    ÁREAS PROTEGIDAS  

    No pael, 9 por cento de Kalimantan, 8 por cento de Sarawak, e 14 por cento de Sabah estão sob alguma forma de proteção de acordo com a WWF, com a advertência de que aslgumas áreas designadas como protegidas não estão de fato a salvo do desflorestamento. Por exemplo, em Kalimantan apenas 82 por cento da “floresta protegida” está na verdade florestada. E mais, entre 1985 e 2001, as florestas de planície protegidas de Kalimantan declinaram cerca de 56 por cento, de acordo com Lisa Curran.



    O relatório do WWF menciona o Parque Nacional Kutai como um exemplo. Kutai foi establecido em 1936 como uma área de preservação de 306.000 hectares mas como as concessões de madeira e os direitos de exploração de petróleo tem sido concedidos durante os anos, o parque tem sido reduzido para uma área oficial de 198.629 hectares. Nos anos 80 e 90 a extração ilegal de madeira deixou muito da floresta em estado degradado. As queimadas de 1997-1998 queimaram 92 por cento da área do parque.



    O Parque Nacional Gunung Palung no Oeste de Kalimantan é outro exemplo. De 1998-2002 70 por cento da zona intermediária da planície foi desflorestada e hoje menos de 9 por cento dessa zona é floresta de planície. Dentro do parque, 38 por cento da floresta de planicie tem sido desmatada por madeireiros.



    Sabah


    Dos 7.37 milhões de hectares de terra de Sabah, 60 por cento são florestados (2005) de acordo com o Departamento de Conservação do Estado Ambiental. 3.6 milhões de hectares dessa área florestada (conhecido como Estado Florestal Permanente) pode ser destruido como a seguir:


    Área (ha) Classificação O que significa
    342.000 Classe I: Proteção Vertente e outras florestas “funcionais”. Não pode ser extraída madeira
    2.685.000 Classe II: Comercial Florestas que podem ser exploradas
    7.000 Classe III Domestico Florestas nas quais se pode extrair madeira para consumo local
    21.000 Classe IV: Amenidade Florestas recreacionais, frequentemente degradadas
    316.000 Classe V: Manguezal Podem ser colhidas
    90.000 Classe VI: Selva Virgem Conservadas para propósitos científicos
    133.000 Classe VII: Vida Selvagem Conservadas como habitat da vida selvagem




    Essas figuras sugerem que 586.000 hectares — ou 16 por cento da área total da floresta de Sabah — está sob alguma forma de proteção. Em 1997 Sabah introduziu um sistema “Acordo de Licença Sustentável de Geremciamento” que requer o uso de técnincas de extração de madeira de impacto reduzido, se isso é usado na prática é outra história. As florestas nos 2.4 milhões de hectares remanescentes podem ser colhidas com uma licença de corte de madeira.



    Sarawak


    De acordo com o governo de estado, cerca dde dois terços dos 8.22 milhões de hectares de Sarawak estão cobertos com florestas naturais. O governo diiz que procura proteger cerca de 8 por cento das florestas naturais do estado com o resto da terra, em partes iguais, devotadas a agricultura comercial.



    Kalimantan


    Quase todas as florestas em Kalimantan pertencem ao estado. Em anos recentes a centralização significa que as florestas uma vez controladas pelo governo nacional são agora controladas em nivel distrital. No papel, as florestas tem sido mapeadas e alocadas por varios usuarios, mas a realidade é outra, de acordo com a WWF, que observa que “o real tamanho e estado das florestas remanescentes da Indonesia’são dificeis de estabelecer a partir de estatísticas oficiais.”



    Oficialmente, Kalimantan está falida nas seguintes divisões (WWF):


    Classificação O que significa Área (M ha)
    Conservação Florestal Protegida 4.6
    Proteção Florestal Florestas que servem funções ambientais 6.4
    Produção Forestal Concessões de madeira 14.2
    Limitada Produção Florestal Manchete para extração de madeira de baixa intesidade. Frequentemente localizada em inclinações íngremes. 10.6
    Conversão Florestal Designadas para desmatamento permanente e conversão, geralmente para propósitos agrícolas 5.1




    Assim na teoria, cerca de 11 milhões de hectares de floresta estão sob alguma forma de proteção em Kalimantan.



    Em areas que tem sido reservadas como “produção florstal” há três tipos de plantações industriais de madeira: Hutan Tanaman Industri (HTI) pertukangan para madeira de lei, HTI kayu energia para combustiveis e carvão, e HTI kayu serat para polpa e papel. O sistema foi reformado em 1999 sob a política de descentralização da Indonesia e licenças agora são questões de nivel distrital.


    OS PROBLEMAS  




    A WWF diz que há quatro grandes ameaças às florestas de Borneo: conversão de terra, extração ilegal de madeira, gestão florestal pobre, e queimadas. E ainda adiciona os projetos industriais em larga escala (estradas, e projetos de hidrelétricas como a represa de Bakun) e a caça são algumas ameaças, mas num grau menor. Uma outra questão é o clima de corrupção que permeia todos os niveis do governo em Kalimantan. As decisões florstais agora são feitas em nivel de distrito, onde dizem que os oficiais são facilmente subornados. Uma motocicleta estrategicamente turbinada pode ganhar influencia a nivel de vila.



    Um problema fundamental é que o desenvolvimento em Borneo é conduzido por industrias de extração — no prsente há poucas alternativas economicas. Essas industrias são raramente sustentaveis, especialmente quando se investe na gerencia de recursos a longo prazo.


    Cobertura de florestas em províncias de Kalimantan. (clique para ampliar)



    AS SOLUÇÕES  

    As causas do desflorestamento em Bornéo não são complexas; as soluções sim. Após desflorestamento em larga escala nas planicies e importação de miljoes de pessoas através de programas de transmigração pobremente executados, há poucas opções economicas na maior parte de Bornéo. Tendo perdido empregos no setor florestal, muitos vileiros enfrentam ter que decidir quando desistir da floresta que resta para palmeira de óleo ou continuar a viver da agricultura de subsistencia. As plantações de palmeira de óleo certamente oferece potencial economico, especialmente quando elas são plantadas em terras já desflorestadas e desmatadas, mas faz pouco sentido estabelece-las em áreas cada vez mais escassas de floresta natural. Garantias sociais também são exigidas para assegurar que não haja abuso de trabalho e esquemas de arrendamento de colheitas sejam evitados. A Mesa Redonda sobre Palmeira de Óleo Sustentável (RSPO) é uma iniciativa de trabalhar na produção equitativa e sustentável da palmeira de óleo



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    A conservação também é uma prioridade urgente em Borneo, especialmente em regioes diversas biologicamente que tem até agora escapado das devastações da extração intensiva de madeira e das queimadas. A recente iniciativa “Coração de Bornéo” é um exemplo brilhante do que é possível. No entanto, é absolutamente crítico que áreas uma vez protegidas sejam estabelecidas, sejam mantidas. A historia de “áreas protegidas” em Kalimantan — onde grandes porcentagens de áreas supostamente protegidas foram desflorestadas e distribuidas para desenvolvimento — é desalentador, mas agora é tempo de ir além disso e planejar um futuro onde áreas conservadas sejam áreas de fato protegidas e que o uso sustentável de zonas de intermédio sejam maximizadas.



    Além de estabelecer as áreas de proteção, é cruciaç que a floresta seja restaurada. O uso de espécies de plantas nativas deveria ser encorajada através de iniciativas financeiras e programas de educação. Enquanto esse esforço pode ser caro, especialmente em áreas degradadas, pesquisas sobre melhorar as técninas de reflorestamento deveriam ser menos caras, especialmente com a ajuda de governos de fora, Ongs e fundaçoes particulares. E mais, há uma forte possibilidade de que sob futuros acordos climáticos, o reflorestamento poderia pagar dividendos economicos enm como estimular a economia local e estimular oportunidades de empreendimentos a nivel da vila.



    É importante reconhecer que a proteção e reflorestamento na Indonesia nao deveria ser somente na Indonesia. Muito da extração que desnudou a paisagem de Kalimantan foi resultado da demanda Ocidental em um meio ambiente onde um governo fraco e corrupto representava a vasta maioria já que os idonésios tinham pouco controleians dos recursos nacionais. A Indonésia é agora uma democracia — a maioria dos indonésios tinham pouco a ver com esse despojo e nao podem ser responsáveis pelas ações da cleptocracia passada. A Indonesia, onde mais de 80 milhoes de 246 milhoes de habitantes vivem com menos de $1 por dia, está ainda lutando com a concepção de maneiras de fornecer serviços básicos às massas, incluindo saúde, educação, e infraestrutura básica, tanto financeira e como física.



    A Malásia, que compartilha a maioria do equilibrio de Borneo, deveria estar tomando a frente desses esforços. Com uma economia forte, junto com a riqueza nacional e um governo central forte, a Malasia tem poucas desculpas para nao tomar as rédeas do desflorestamento e promover o uso sustentável dentro de suas fronteiras. Fora de seu território, a Malasia deveria tomar a iniciativa de processar empresas que são culpadas em iniciar as queimadas para propósitos de desmatamento em Kalimantan. É hora dessas partes serem responsabilizadas por suas ações — sem mais sentenças brandas ou pequenas multas.



    Educação

    Os esforços em duas áreas são a chave para melhorar a qualidade de vida em Bornéo — especialmente Kalimantan: educação e saúde. A educação básica pode ir longe num lugar onde muitos não estão na escola na idade dos 13. Os Curriculos deveriam incluir algumas informações fundamentais sobre o meio ambiente com enfase na importancia dos serviços do ecossistema providos pelas florestas intactas. A educação é também importante entre a população geral. Entendendo o custo total da degradação do meio ambiente combinado com o aprendizado de novas técnicas de cultivo e oportunidades economicas fornecidas por certas colheitass poderiam ser tremendamente benéficas para as populações rurais.



    Healthcare
    Em partes remotas de Kalimantan o estado de saude é amedrontador. Sem segurança adequada de boa saude, as pessoas nao podem ser produtivas, planejar para longo prazo, ou até mesmo alimentar suas familias. Uma organização inovadora trabalhando para identificar as questoes de saude em Kalimantan é Saúde em Harmonia. Trabalhando em conjunto com o governo local e a comunidade, esse programa está desenvolvendo facilidades médicas para fornecer alta qualidade e baixo custo de saude para as comunidades pobres, programas de treinamento médico e ambiental para pessoas locais promovem auto-suficiência e sustetabilidade; e prgramas de desenvolvimento de comunidades amigas do meio ambientee.



    O FUTURO DE BORNÉO  

    As projeções do futuro da cobertura florestal pelo Banco Mundial e Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas são desencorajador. Essas projeções nao tem que se tornar realidade. O “Coração de Bornéo” é um grande passo em direção ao futuro onde Borneo retém a cobertura florestal e diversidade biológica, mas muito mais é necessário ser feito para assegurar a saude ecologica a longo prazo das florestas da ilha e seus habitantes.

    REFERÊNCIAS  

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