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O estado do Amazonas lança o Programa Extinção Zero para as espécies ameaçadas

O estado do Amazonas lança o inovador Programa Extinção Zero para as espécies ameaçadas

O estado do Amazonas lança o Programa Extinção Zero para as espécies ameaçadas
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
24/03/2008





O estado brasileiro do Pará lançou o Programa de Extinção Zero, uma iniciativa para prevenir espécies ameaçadas de serem extintas protegendo seus habitats.



Pará tem a mais alta perda florestal do que qualquer outro estado na Amazônia no Brasil: alguns 202,906 kilometros quadrados dos 679,899 kilometros quadrados da Amazônia de floresta desmatada estçao no Pará. O desflorestamento tem sido ligado à perda de espécies.



Como parte do programa, o Pará compilou uma “lista vermelha” de espécies ameaçadas, que inclui 91 vertebrados, 37 invertebrados e 53 plantas.


“Esta lista vermelha, a primeira para um estado brasileiro da Amazônia, difere daqueles outros sete estados brasileiros nos quais integram tanto flora e fauna num processo que envolveu consultas consideráveis,” disse o Secretário do Meio Ambiente do Pará, Valmir Ortega. “O decreto também inclui excelentes ferramentas de gerenciamento que capacitará o governo, instituições de pesquisas e a sociedade a se mobilizarem para proteger essas espécies.”



O Programa Extinção Zero inclui a recuperação de planos para espécies ameaçadas e reconhece as áreas chave da biodiversidade onde as espécies listadas são encontradas como regiões prioritárias para os esforços de conservação.



“Essas medidas inovadoras classificam a legislação do Pará sobre as especies ameaçadas como uma das mais progressivas e completas do mundo,” disse Adrian Antonio Garda, diretor do Programa Internacional de Conservação da Amazônia, um dos parceiros que criaram o Programa Extinção Zero. Outros parceiros são o ministro do meio ambiente do estado do Pará e o Museus Goeldi, a mais velha instituição na Amazônia Brasileira.



Pará, que juntamente com Mato Grosso são os estados do coração do impulso agrícola da fronteira do Brasil, tem visto um considerável aumento no desflorestamento desde Agosto de 2007. Analistas dizem que o aumento dos preços dos grãos é rsponsável pela retomada do desmatamento na floresta.


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